[FILMES EM DEBATE] - Mãe! (com SPOILERS) na página 7 !!!

Sangue Negro eu preciso rever.

filmaço mesmo.
achei muito legal não ter mostrado como o Josh Brolin morreu, assim como ter deixado "no ar" a morte da esposa dele (tb acho que ele a matou)
O final, para mim, mostra que o Tommy Lee Jones desistiu porque ele viu que não tinha chances contra o Javier Barden....algo tipo, "Perder não é fácil, difícil é admitir".
o primeiro sonho seria justamente um reconhecimento do fracasso.

Os sonhos são contados de forma melancólica e sem esperança.... Já que ele narra um lugar com valores diferentes e depois ele conta que acorda.... aí termina o filme.
o acordar seria voltar à triste realidade.

Eu tenho certeza que o Barden mata a mulher no final.

O filme gira todo em torno do Tommy Lee Jones se adaptando ao novo mundo (na verdade vendo seu novo lugar neste mundo moderno), e o confronto duro com a realidade ao ver que se fosse enfrentar o Assassino, ele seria incapaz de vencê-lo.

Não acho grande coisa esse filme.

Não restam duvidas que o Bardem mata a esposa do Brolin. No livro (o filme é uma adaptação) as coisas ficam ainda mais claras. Os Coen dão uma complicada usando recursos de cinema.

O livro é melhor que o filme Smith?

Prefiro o filme. Mas o livro é legal, vale a leitura.

Smith, me tira uma dúvida então.
Eu não li o livro, mas até onde eu sei, nele o Chigurh joga a moeda e mata a mulher.
Já no filme, se eu bem me lembro, ela diz que não quer que o destino dela seja decidido pela moeda, e que isso depende exclusivamente dele.
É isso mesmo? Pq se for, acho que essa é a dúvida que os Coen quiseram colocar. Se dependesse dele, ele mataria ela? E pra mim isso não fica 100% claro. Ele pode tanto ter matado quanto não ter matado. Essa é inclusive a analogia com os dois lados da moeda, 50% de chance de cada um.
E se ele matou - o que é o mais provável mesmo - foi pelo próprio senso moral dele. E isso pra mim torna o personagem mais interessante.

Mas preciso que vc confirme que no livro realmente é pela moeda.

No livro fica mais claro que ele mata ela.

Acho que no filme ela até comenta algo como "você não deveria decidir a vida das pessoas na moeda", mas mesmo assim ele joga o cara ou coroa (o que me dá a entender que ele não liga pra opinião dela, não tem piedade nenhuma, o que vai decidir é o "destino").

No livro ela não chega a questionar sobre o cara-ou-coroa. Acho que ela está dormindo quando ele chega na casa, rola um diálogo e ele fala da moeda, ela escolhe cara, ele joga e mata.

Lembrava que no filme ele não jogava a moeda.

Smith escreveu:No livro fica mais claro que ele mata ela.

Acho que no filme ela até comenta algo como "você não deveria decidir a vida das pessoas na moeda", mas mesmo assim ele joga o cara ou coroa (o que me dá a entender que ele não liga pra opinião dela, não tem piedade nenhuma, o que vai decidir é o "destino").

No livro ela não chega a questionar sobre o cara-ou-coroa. Acho que ela está dormindo quando ele chega na casa, rola um diálogo e ele fala da moeda, ela escolhe cara, ele joga e mata.

No filme ele aparece na porta limpando os sapatos.
Dá a entender que eles se sujaram de sangue, como ocorre em outra morte durante o filme...

Brancatelli escreveu:Lembrava que no filme ele não jogava a moeda.

Realmente não lembro bem dessa parte no filme. Mas sei que ela é bem ambígua. A ideia dos Coen realmente deve ter sido te fazer refletir sobre a natureza do Chigurh. Depois de tudo o que é mostrado fica muito difícil acreditar que ele pouparia a mulher.

Queria ver esse...
Vou procurar na internet

Uma das minhas maiores paixões. Como se estivesse em uma peça teatral.

Gosto mais da história do Michael Keaton do que do filme em si.
Por isso até entendo quando muitos falam que não gostam do filme. Eu sinceramente se não tivesse um apego com o ator e a sua trajetória, talvez também não tivesse curtido o filme da mesma forma.

Trabalho muito show com as câmeras! gostei bastante das cenas longas sem cortes...
O Keaton mostrava ter umas "viagens", bem no estilo fantástico mundo de Bob rsrs
tem uma cena que o Keaton "voa" e quando chega no teatro um taxista cobra a corrida, demonstrando que o personagem "maquiava" sua própria realidade com fantasia.
as cenas de suposta levitação de objetos seguem o mesmo raciocínio.
A cena final é que é bem ambígua.... tipo...ele tentou se matar na sua apresentação no teatro, então a cena do hospital realmente aconteceu quando se olhou no espelho? ele poderia estar em coma e ter fantasiando aquilo...a filha vê-lo supostamente voar poderia representar o momento de sua morte.
ou então, ele não estava em coma, ele realmente se olhou no espalho e aí pulou da janela para morrer.
a filha pode ter visto o pai morto, mas delirou como o pai ao olhar para o céu.
ou ainda, ele pode estar vivo e o suposto voo seja uma metáfora para representar uma vitória pessoal pela sua encenação na peça teatral

Eu gostei muito desse filme, mas achei bem safado o final dele. Me lembrou o final de Inception, que só está lá pra criar uma polêmica.

Pra mim esse filme não tinha muito o que discutir. Pra mim ele se mata no final, não tinha pensando que existia outra interpretação até ver os comentários aqui.

Assisti novamente.

Acho que ele se suicidou mesmo, e a filha dele admirada na janela é só uma metáfora mesmo.

Mas concordo com a Lena que é uma cena aberta a várias interpretações, e com o Zell de que não precisaria dela...

O final me deixou implícito que a filha dele acabou "herdando" a loucura dele.

Acho um bom filme, que se destaca mais pelas (ótimas) atuações e pelo estilo em plano-sequência do que pelo roteiro e originalidade em si.
Peca por se apoiar demais nisso e não ter uma história muito memorável.

Acho que o que tem para debater sobre o filme é o final. Entendo que o Neo se sacrifica liberando uma espécie de anti-vírus contra o Smith. Uma vez que as máquinas percebem que o Smith é uma ameaça não só ao mundo virtual, mais ao mundo real, eles não têm opção a não ser fazer um acordo de paz. Eu gosto muito do final da franquia, manda uma mensagem de paz e coexistência que é basicamente o que as máquinas sempre quiseram.

Eu acho o final bem genérico. Dentro de tudo o que construiu Matrix eu esperava um final mais.

Acho o final bem coerente com essa coisa que o filme faz questão de não abrir mão q é a Jornada do Herói tão bem definida. Cumpre bem a última etapa como símbolo.