[HQs] O que você leu / tem lido / está lendo? (encerrado)

Agora me bateu uma dúvida, onde diabos estava o Xavier afinal?
Nas visões do Logan e de alguns, ele estava preso e vigiado por três figuras sombrias.
Mas nada mais foi mostrado na série principal.

Aqui, né.



Lembro que House of M era a Wanda usando o Xavier pra criar aquele universo, né? Pra saber qual era o desejo de cada personagem.
Cara, eu não lembro o que rola com o Xavier depois. Acho que ele fica desaparecido um tempo, e só volta naquela saga do Brubaker, sobre o Vulcano, que ele aparece sem poderes.
Ou essa imagem é um simbolismo pra alguma coisa, ou foi um plot abandonado mesmo.
Talvez as 3 figuras fossem o Pietro, o Magneto e a Wanda.

Exatamente, Branca. Ele fica desaparecido até Gênese Mortal, do Brubaker. As figuras ali provavelmente são os membros da dinastia.

Então, ele está no que parece ser uma igreja ou algo do tipo. Mas onde raios era isso? E não acho que fossem os membros da "família Real", pois só Wanda e Pietro sabiam do que tava rolando de verdade.
Acho que isso nunca foi explicado de verdade, só que a Wanda realmente estava usando ele e seus poderes pra manter aquela farsa.
E sim, no final da saga teve o anúncio de Deadly Genesis, que foi onde o Banshee morreu e teve o retorno do Xavier e aquele esporro colossal que ele tomou do Ciclope.

Reli o primeiro arco de Star Wars (Vol.1, Skywalker Strikes #1-6) e li também o primeiro de Darth Vader (Vol.1, Vader #1-6).



Ambos títulos muito legais. Em SW é incrível como Aaron parece curtir o que está escrevendo. Todos os personagens sensacionais, um Han divertidíssimo, Darth Vader fdp com sempre, Leia sendo aquela "chata" carismática pracaramba, o ritmo da estória bem frenético, todos personagens bem sincronizados e ligados. Putz sensacional! A arte do Cassaday nem comento... espetáculo, sem mais.
Darth Vader também achei maneiro. Absurdo como o cara é calculista, muito legal e interessante como se encaixa o arco com SW. E o "final" já nos deixa querendo a próxima edição.
Ambos títulos bem legais. Tudo cinematográfico, onde as artes do Cassaday e Larroca contribuem bastante com isso. Se alguém mais não pôde acompanhar como eu, nunca é tarde e vale a pena a conferida! Gibizões foda!


Monstro do Pântano - Raízes - Volume 1



Eu estava sabendo da morosidade da Panini em lançar o volume 2 de Raízes do Monstro do Pântano, inclusive havendo muitas críticas e esperneios de leitores. Quando a Panini soltou o volume 2 e vi os volumes 1 e 2 na prateleira da banca, resolvi pegar com a sensação de verme mas ciente da importância história dessas HQs. E putaqueopariu!!! Que baita surpresa! Caramba, curti DEMAIS ler isso! Nunca havia lido qualquer estória solo do personagem e já fui pegando logo as primeiras edições dele feita pelo seu criador, Len Wein! Então me senti na década de 70 já se deparando de cara com The House of Secrets #92, que segundo informação contida na Introdução feita pelo próprio Len Wein, é o título que contém as primeiras oito páginas do Monstro do Pântano de uma curta história surgida pela proposta do Wein à editora. A introdução do Len Wein é fantástica, extremamente curiosa e interessante, dando um toque especial ao quadrinho. A introdução fala, por exemplo, da amizade do Wein com o Marv Wolfman e o quanto Wein e Bernie Wrightson (desenhista) eram "conservadores" e cabeças-duras com os seus ideias em relação ao sucesso que teve The House of Secrets #92, onde as vendas indicaram a edição como o título mais vendido na DC naquele mês e fez com que chegassem cartas aos montes, trazendo emoções tão fortes quanto a própria história. É interessante como a narrativa de The House of Secrets #92 é praticamente uma literatura, mas infelizmente as próximas 6 edições, que já se tratam do título regular, corre o verborrágico automático da época. Mas isso não compromete nem tira a beleza da HQ quanto às mensagens passadas por cada história. Romance, preconceito, Frankenstein, Lobisomem, bruxarias, inteligência artificial, etc, tudo brilhantemente ilustrado por esse monstro chamado Bernie Wrightson. O cara desenha MUITO!! Não há palavras pra descrever, pqp. Óbvio que para a gente há "inocências" nas histórias dessa época, embora sejam desaconselháveis para menores de 18 anos, pois sim, há coisa bizarras e perturbadoras. Mas vale a pena demais conferir esses trabalhos devido ao fator histórico, que diga-se de passagem passa longe de ser um Action Comics #1 ou a primeira edição do Batman (e isso é um elogio). Sem contar que ao ler uma das histórias, percebe-se, por exemplo, que séries como Westworld não são nada tão extraordinárias e originais em termos de ideias e criatividade como imaginamos. Claro, você precisa ler Monstro do Pântano Raízes I sem nariz torcido, com mente aberta, ciente da época e paciente pra leitura. Enfim... curioso pelo volume 2, curioso em saber o que vem pela frente em Gotham... e feliz por ter conseguido pegar esses dois volumes, pois percebi que desapareceram rápido aqui na cidade.

Mulher-Maravilha Terra Um



Caraleo que gibizão fera! Quando o Morrison quer ele faz coisa legal de verdade. As maluquices dele são jogadas nuns personagens de um jeito que ficam bem excêntricos e divertidos, bem do jeitão dele...
O jeito como a Diana fica indignada no "mundo dos homens" é hilário! Indignada e revoltada com a situação "deplorável" das mulheres, o jeito com que elas, deusas, julgam o estereótipo da beleza feminina no mundo dos homens... putz muito bacana. A arte do Paquette achei espetacular e o contraste da colorização é bem foda. Destaque pra como ele caracterizou a Medusa! Bem assustador!
MM Terra Um não é nada coisa de outro mundo.
Mas foi o quadrinho mais legal (divertido) lido até agora no ano.
Recomendo demais.

E que venha a HQ pro ranking pra gente ver a opinião da galera rs!!

Bidu: Juntos

A arte é bonitinha, mas achei a história bem mais fraca que o primeiro. Tem seus momentos, mas no geral achei rasa. Pena, por que o primeiro volume é muito bom.

Zell escreveu:mas achei a história bem mais fraca que o primeiro.

Nossa. Mais um motivo pra eu passar pra frente Bidu 1. Achei fraquíssimo! A pior até agora.
Eu tinha criticado demais -- e até injustamente -- Papa-Capim, mas essa Bidu achei bem fraca mesmo. Se bem que não li Piteco ainda, que muitos disseram não ter curtido.

So li Astronauta 1 e Penadinho até agora,mas tenho laços, lições, astronauta 2 e 3 e turma da mata.

Bidu 2 e Mônica Força ainda não li.
Não acho link pra elas de forma alguma.

ricardo83 escreveu:Bidu 2 e Mônica Força ainda não li.
Não acho link pra elas de forma alguma.

Compra sua mão de vaca... baratim

fills escreveu:

Zell escreveu:mas achei a história bem mais fraca que o primeiro.

Nossa. Mais um motivo pra eu passar pra frente Bidu 1. Achei fraquíssimo! A pior até agora.
Eu tinha criticado demais -- e até injustamente -- Papa-Capim, mas essa Bidu achei bem fraca mesmo. Se bem que não li Piteco ainda, que muitos disseram não ter curtido.

Estava referindo a Bidu 1, não ao que o Zell leu. Bidu 2 passo.

fills escreveu:

ricardo83 escreveu:Bidu 2 e Mônica Força ainda não li.
Não acho link pra elas de forma alguma.

Compra sua mão de vaca... baratim

As últimas que comprei não fiquei com elas nem 24 horas e passei pra frente.
Não quero mais ter HQs em casa. Tenho de arrumar um parceiro de leitura, pra eu pagar uma parte, ler e deixar a HQ com a criatura.

Slam Dunk - Edições #1 e #2



Pessoal tem “idolatrado” esse mangá, elogiado demais, mas não achei essa coisa toda, talvez pelo fato do humor não me agradar tanto. É um mangá divertido, os personagens são bem legais e cativantes, a leitura é agradável, a amarração da história é bacana, a ligação entre os personagens é bem criativa, a história transmite mensagens legais que vão além do basquete. Aliás, na realidade o esporte é um pano de fundo de fundo da minha opinião (pelo menos foi a impressão que tive). Pois as mensagens legais valem pra qualquer coisa na vida.

Mas, ao contrário de tantos elogios em relação ao humor, esse é para mim um dos maiores pontos negativos, pois achei bem retardado e constrangedor em diversos momentos. Junto a isso, a arte não me agrada, caracterizando demais a visão tosca que tenho (tinha) de mangá, apresentando os personagens, as atitudes e reações deles e cenas de modo bastante infantil e fazendo com que os personagens jovens/adolescentes da história pareçam ter uns 25 a 30 anos e com piadas ridículas, com um humor vergonhoso. Veja bem, isso não necessariamente significa que em momento algum me diverti com o mangá e nem ao menos esbocei uns sorrisos.

É a velha história, gosto é gosto. E nisso tudo, sobre todas as coisas ditas, o que me impressiona de verdade, por incrível que pareça, é que apesar dos pontos negativos, os positivos citados superam bastante os negativos, pois me fizeram querer saber o que vem pela frente. E claro, é só abrir a cabeça, se divertir, deixar de enfatizar o que te incomoda e seguir em frente... pois a história de modo geral tem divertido.

E uma última coisa: discordo de comentários que falam que você vai querer jogar basquete, coisas do tipo. Nada a ver rs. Eu particularmente curto o esporte, é um dos motivos pra eu ler o mangá e não acho que seja pra tanto, chegando a esse ponto. Interessante saber que o autor, Takehiko Inoue, é fissurado por basquete e teve esse projeto dele negado antes de Vagabond. Depois que Takehiko Inoue teve reconhecimento na carreira, finalmente fizeram a publicação de Slam Dunk e bombou com sucesso de vendas e vários elogios. Além disso, ajudou a disseminar o esporte no Japão, deixando-o mais “popular”, o mangá virou uma “febre”. Taí também mais uma curiosidade em continuar conferindo.

Me baseando nas criticas de Slam Dunk, a parte de basquete fica mais forte lá pro meio do mangá, quando os jogos viram o forte da história.

Quanto ao humor, acho que você descreveu bem o que me afasta dos quadrinhos japoneses. Esse humor "retardado", as reações infantis, desenhos exagerados. Vou ficar de boa em passar Slam Dunk.

Pelos comentários do Fills, deve ser muito foda esse mangá.

Li Tokyo Ghost, mini em 10 edições do Rick Remender e Sean Murphy.



Essa série lembra muito os bons trabalhos antigos do Frank Miller, como Ronin, Hard Boiled e Martha Washington, se passando em um universo cyberpunk com direito a samurais e crítica social, principalmente à mídia e a evolução de comunicação e o vício nela.

A série tem muito sexo e violência, beirando o explotation. O plot é relativamente simples, ainda que as vezes um puco confuso. A arte do Sean Murphy também parece emular um pouco da arte do Miller, com alguma influência do Simon Bisley.







Não é nada de espetacular, mas diverte.

Smith escreveu:Quanto ao humor, acho que você descreveu bem o que me afasta dos quadrinhos japoneses. Esse humor "retardado", as reações infantis, desenhos exagerados. Vou ficar de boa em passar Slam Dunk. 

Passar que você diz, não ler mesmo? Cara, pois é... não sei se você gostaria viu, sinceramente. Mas, sei lá, é uma leitura rápida, você encontra por uns 9 a 10 reais dependendo do desconto, gosto é que nem c* né, então... quem sabe. rs

Zell escreveu:Pelos comentários do Fills, deve ser muito foda esse mangá.

é um feladamãe mesmo

Se querem mangá que não seja retardado, Lobo Solitário tá na medida.

Eu sempre recomendo 20th Century Boys.
E também Death Note (apesar da enrolação chata e cansativa na metade desse).

Terminou de ler 20th Century Boys?

Death note eu só vi o anime, mas os caras conseguem cagar completamente com a história depois de um certo ponto.

Minhas recomendações de mangá sem esse humor exagerado típico são:



Akira

Eu sei que não foi publicado recentemente, apesar de ter saído completo pela Globo duas décadas atrás. Não tem nem um pouco desse humor retardado e a arte é espetacular.



Neon Genesis Evangelion

Outro mangá com pouquíssimo humor exagerado. A história é um pouco mais complexa do que precisava e deixa muita coisa no ar, mas eu acho bem bom.



Battle Royale

Foi forte inspiração para Jogos Mortais, mas não se engane: aqui tem violência extrema, nudez e nada de comédia.



Gantz

Outro mangá com muita violência, nudez e sem humor bobo. No máximo um humor negro. Mas esse eu confesso que não li até o final - é uma série bem longa - então não sei se vale mesmo a pena.

Todos eles também tem bons animes, para quem quiser conferir. E todos foram publicados no Brasil em um momento ou outro, mas acha-se fácil em leitores online de mangá.

Gantz eu cheguei ver uns dois episódios do anime. É bem bizarra e violenta, mas a história é curiosa. Queria saber como termina...

Evangelion eu li praticamente tudo. Me irritei um pouco com o andar da série, com a falta de explicações pros mistérios e pela demora (eu lia na época que saia 1 edição por ano). Chegou a ter um final decente?

O final do anime é péssimo. Do mangá é bacana.

Do anime eu vi o End of Evangelion. Até hoje não entendi a profundidade daquilo.

Gantz é interessante, mas é termina muito bosta.

Kid Eternidade



O Morrison usou aqui o ácido mais forte da carreira dele, pelo menos das coisas que li até agora dele. Drogas pesadíssimas devem ter rolado. Bizarro demais pra minha cabeça. A arte é o que "salva", expondo, por exemplo, uma visão que o Morrison tem de um inferno do modo mais louco, perturbador e bizarro possível. Algumas passagens da história, diálogos e narrativas foram viajantes e exaustivas ao extremo, confusas, que me irritavam, faziam eu voltar umas páginas tendo umas releituras pra tentar entender o que raios o Morrison quis dizer. Eu curto demais umas maluquices, coisas bizarras e diferentes, o quadrinho é uma forma de arte fantástica pra demonstrar tais loucuras, tanto que fiz questão de conferir Kid Eternidade, mas esse foi demais pra mim, viagens muito além pra minha cabeça. Eu diria que o ápice da loucura e alucinógenos do Grant Morrison está em Kid Eternidade (como eu disse, pelo menos das coisas que li até agora).

Perai. MAIS ácido que o Morrison já toma pra fazer QUALQER história? Aí fica difícil.