[HQs] O que você leu / está lendo / cofrou?

Me interessei.

Eu só conheço asperger de obras da cultura pop: O Contador e, antes disso, a animação Mary & Max. Mas admito que nunca pesquisei profundamente sobre isso.
Não sei se tenho algum nível de autismo ou só depressão mesmo - admito que não me aprofundei nisso também - mas explicaria muitas coisas que já aconteceram na minha vida e algumas dificuldades que eu já passei.
Posso estar falando merda - e peço desculpas ao Zell e ao Branca por isso desde já se soar ofensivo, pois não é o caso - mas acho que no nosso tipo de ciclo social é mais fácil lidar e aceitar essas síndromes ou pessoas com elas porque, em maior ou menor grau, ser nerd ainda é ser meio um pária na sociedade. A gente acaba tendo uma certa empatia mútua ou coisa assim.

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Agora, sobre o tópico em si, chegou essa semana Um Sábado Qualquer: A Infância de Cristo aqui em casa. Eu não gostei muito do formato (preferia que fosse maior) e não são todas as tirinhas que me fazem rir - talvez por já ter visto antes - mas é um trabalho que mantém a qualidade do Carlos Ruas. As tiras da série que dão nome ao álbum são as mais divertidas. A gente se identifica até.
E junto ele mandou uma revistinha que é uma prévia da minha nova favorita dele: Cães e Gatos. Muito divertida.

Arqueiro Verde escreveu:
Posso estar falando merda - e peço desculpas ao Zell e ao Branca por isso desde já se soar ofensivo, pois não é o caso - mas acho que no nosso tipo de ciclo social é mais fácil lidar e aceitar essas síndromes ou pessoas com elas porque, em maior ou menor grau, ser nerd ainda é ser meio um pária na sociedade. A gente acaba tendo uma certa empatia mútua ou coisa assim.

Mais ou menos, cara.
Ser o "estranho", o "diferente", é uma coisa.
Quando vc cita que tem autismo, isso cria um estigma que vc passa a carregar (assim como a depressão).
Ainda é mais bem recebido ser estranho do que dizer que tem um grau de autismo. Infelizmente, a ignorância (e não digo no sentido pejorativo, mas no sentido de falta de informação) é muito grande.
Já tive pessoas que se afastaram, já tive pessoas que lidaram mal com isso.
Meus pais, por exemplo... por mais que eu saiba que eles entenderiam super bem, eu ainda não tive coragem de contar pra eles. Pq, por mais funcional que eu seja, eu mesmo tenho um certo preconceito de não querer que eles me vejam como autista.
É uma coisa estranha, mas vale a pena conhecer os diferentes tipos de autismo. A gente ainda tem uma imagem muito errada sobre isso.

Como eu relatei, eu mesmo era ignorante quanto ao assunto. Só depois fui estudar, ler e entender. Para as poucas pessoas que contei, sempre falei o óbvio: eu continuo sendo a mesma pessoa que eu sempre fui, só que agora eu sei o porque eu sou assim.

mas voltando ao assunto das HQs, quem quiser entender bem, em uma leitura rápida e interessante, recomendo muito A Diferença Invisível.

A Eaglemoss lançou Uma Nova Liga, reunindo os primeiros números da Justiça Jovem.
... mas deixando de fora bem a história que iniciou tudo, que era aquela Um Mundo Sem Adultos. Grande, grande burrice.



Independente disso, vale muito a pena. Eu sou suspeito, pq amo todo esse titulo (escrito pelo Peter David), e tenho inclusive comprado tudo gringo pq nunca achei que fosse ser publicado aqui (já que, salvo umas 4 ou 5 edições, o título foi completamente ignorado aqui no Brasil pela Abril).
Sem contar que é a base pros Novos Titãs do Johns.

Recomendo demais.
Mas recomendo que, quem não leu, vá atrás da história que juntou o trio Robin, Superbou e Impulso, que saiu aqui nessa revista:

Injustiça: Deuses Entre Nós 1 a 6 - Curti demais a trama, gostei muito até a edição 4, mas as duas depois eu não gostei.


Capitão Feio: Identidade - Bem legal, principalmente o final que achei bem interessante.

Aí, Zell: East of West 35 adiada pra 8 de Novembro.

É o que eu falo: HQs autorais são ótimas, mas os caras atrasam tanto que desanima.

Superman - Entre a Foice e o Martelo

Peguei fim de semana. Muito bacana a proposta de mostrar um Superman criado sob a bandeira comunista, como ele conquista a confiança de Stalin e acaba se tornando senhor de quase todo o planeta.
Gostei das caracterizações do Lex, Lois Lane e o Batman anarquista.

Spoiler:

Só não gostei muito do final. Ficou algo meio ficção B. Melhor que muitos finais que o Millar faz, mas acho que faltou mais ousadia.

Quando ficar abaixo dos 20 reais eu faço o upgrade dessa Super Comuna aí

começou de fato a história do hellboy. Mignola é um dos meus desenhistas favoritos (tanto que de certa forma boicotei a série a partir do momento em que ele abandonou o desenho).

Roteiros legais do Byrne (em cima do argumento do Mignola), apesar de meio típico. Vale muito pela introdução do personagem, mas de fato as histórias ficam realmente boas, no próximo volume, em que o Mignola assume de fato os roteiros da sua cria:



Lembro que a primeira vez que li Hellboy, foi com essa história. Jà tinha ouvido falar muito de hellboy e, quando saiu a minissérie em três edições pela Mythos, fui atrás. Mas... talvez não acostumado com o estilo, talvez ainda muito preso em superherois tradicionais, achei só legal. Jà reli, depois disso, umas duas vezes a mini e reli agora há pouco a história por meio do encadernado edição histórica e, toda vez que leio, aproveito e gosto mais. Roteiros muito fodas e a arte fantástica, como sempre, do Mignola.

já vou começar o edição histórica volume 3, interrompida pela releitura do preacher para avaliação.

Não lembro se falei no tópico antigo, mas tô lendo lendo também (quando a grana permite) O Novo Lobo Solitário.
Muito bacana ver o prosseguimento da história, agora mais centrado no Daigoro (as capas entregam isso, vai) e ele ser iniciado na espada pelo seu novo benfeitor...que, numa comparação que eu admito ser pobre e que não dá a verdadeira dimensão do relacionamento, treina o garoto como o Gai treinava o Rock Lee. Ademais, o relacionamento de Shigekata Togo com o menino aparenta ser mais afetuoso que o relacionamento do Daigoro com o Itto.
Fora que agora o foco é no clã dos espiões, e chega a ser insano o que eles estão fazendo pra tomar o poder. Só lendo mesmo.
Recomendo.

estava curioso sobre o "novo lobo solitário". Está gostando então? Com certeza vou comprar, mas tenho um medo de acabar com uma história (a original) que para mim é perfeita

final do lobo original:

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nem sabia que tinha ganho uma continuação

Ganhou. Começou em 2004 e teve um total de 11 volumes.

Mais uma semana de atraso e já colocam a edição seguinte pra 2 meses depois.

Aff...

Tekken - HQ com 4 partes como uma espécia de introdução ao jogo Tekken 7. Mais uma HQ triste sobre Tekken assim como tudo que vi de outras mídias referente ao jogo, seja HQ, anime ou filme.


Justiceiro Max: O Rei do Crime - Muito boa, só não curti muito o desenho de alguns personagens, mas a história prende.


A Pro - Li novamente pra sabatina, acho bem divertida, uma boa sátira da LJ.

Cada vez melhor. Diversas históricas curtas (umas maiores que as outras) roteirizadas e desenhadas pelo Mignola. Algumas dessas históricas ganhadoras de Eisner. Destaques:
A 1ª - O Cadâver - nessa o Hellboy tem que carregar um cadáver falante até conseguir enterrá-lo em um local sagrado antes do amanhecer, para salvar um bebê dos leprechauns. Nonsense e sensacional.
A 4ª - Natal subterrâneo - onde o Hellboy tem que descer em uma cripta para cumprir o último desejo de uma senhora às beiras da morte, mas o último desenho envolver a alma penada da filha da velha
A 5ª - Caixão Acorrentado - ou "papai?"
A 6 - Os Lobos de Santo Agostinho - investigação de uma vila com uma lenda estranha, e onde um padre amigo do hellboy sumiu
E a 7ª - Quase um Deus - uma especie de continuação da história do Homunculus despertado no volume anterior (O Despertar do Demônio).

Hellboy é show demais.

Não consigo gostar de Hellboy. Li praticamente tudo dos primeiros anos do personagem, mas não consigo me conectar. Se não gostasse tanto da arte do Mignola nem tinha lido.

sério velho? nas primeiras vezes, não curti tb. não entendi pq gostavam tanto. Agora eu simplesmente acho sensacional, inclusive pela arte, mas não só por ela.

Também já desencanei do personagem. Acho ele interessante, mas nada me chamou tanto a atenção que me fizesse ter vontade de ler sempre.

terminei agora no almoço.

é uma das revistas que tenho ansiosamente esperado chegar, pena (ou ótimo, ainda não decidi) que é bimestral.

a exploração das possibilidades da premissa de ser alguém que não pode morrer, que é reconstituída até o último ato a partir da maior parte intacta do seu corpo, é um dos pontos altos da história. A outra é o questionamento moral.
Muito bom mesmo.

to atrasado, comprei até o 8, mas li até o 6 só... mas é boa msm.

há alguns anos comprei isso, mas nunca tinha pegado para ler. Ficava sempre na prateleira, esperando. Depois que terminei de ler o justiceiro do Ennis, emulado pelo Jason Aron, no Rei do Crime, resolvi pegar para ler. Ainda não terminei, estou ainda no primeiro terço, mas, putz, que coisa sensacional até agora. Bem merecido ter ganhado o Eisner e uma caralhada de outras coiss pelo que li até agora.



desenhos muito bonitos (simples, meio cartoon, mas bonitos demais), uma história autobiográfica envolvente pela forma como o Craig Thompson a conta, e uma narrativa diferenciada. Até agora, recomendo fortemente:



Vou colocar Habibi na lista de releitura imediatamente.