[HQs] O que você leu / está lendo / cofrou?

Eu curtia bastante Dr. Slump. Estilo tirinha de jornal, vale a leitura.

Fazendo um levantamento e recapitulação das últimas leituras...
E vou evitar isso e ir soltando a medida q vou lendo mesmo, pois cansa...  


Pus em dia as mensais (até agosto/2017) da Panini:

Mulher-Maravilha – Continuo achando legal e a arte está bem maneira.
Action Comics e Superman – Bem legais.
Detective Comics e Batman – Não curti o arco dos monstros, achei chato e bobão. Espero que melhorem os títulos com o Tom King mesmo.


A Cidade da Luz



É um único volume. Começa bem louco, uma coisa bem diferente de se lê, impactante e perturbadora, pois aborda o tema de suicídios no Japão. Não aconselho pra quem está numa vibe baixa. O problema é que tudo é bem legal até a metade com um final (?) esquisito. A segunda parte conta uma história de outro personagem que fez parte da primeira, mas que não consegui pegar a intenção do autor, aliás, o final achei bem broxante e confuso. Achei um mangá mediano, só por causa da ideia tratada, como foi tratada e por ter me prendido a atenção nuns momentos. Aconselho pra quem quer ler algo diferente e tirar sua própria conclusão. E se conseguirem me explicar melhor o final, agradeço.


Hinterkind



Achei isso BEM legal. Parece uma mistura meio que de TWD com Saga, realmente. Curti os personagens e a amarração da trama, que desperta uma curiosidade bacana. A arte é bem legal, inicialmente você acha esquisita mas acaba acostumando e vê que se encaixa legal na história. Ansioso pela continuação. Recomendo.


Aquaman Volume 1 (Renascimento)



A arte do Scott Eaton na primeira edição é terrível e vergonhosa, muito ruim mesmo. A variedade de artistas é um ponto fraco mas não me incomoda tanto. Agora caramba, esse Brad Walker desenha muito. Gostei bastante do que ele fez, o achei muito competente. A história apesar de meio genérica, diverte bastante. E a treta com o governo e com o Superman é bem maneira e interessante. Típico gibizão legal, que se a intenção da DC em Rebirth é no mínimo divertir, eles estão conseguindo fazer. Recomendo e fico no aguardo do volume 2. Ah! E podem jogar pedras, mas achei até mais legal que momentos de Action Comics rs.


Demolidor volumes 12 e 13

...

O volume 12 achei maneiro, com uma arte bem foda do Ron Garney. A colorização não me incomodou, pelo contrário, achei até diferente e interessante. Já o volume 13 foi uma porcaria, de legal mesmo só a capa. Extremamente chato aquele lance poker e outras histórias. É a famosa encheção de linguiça.


Superman: American Alien



BEM interessante a abordagem e perspectivas que o autor deu ao personagem. São 7 edições e em cada uma delas trata um momento da vida do Clark. As histórias são diferentes em cada uma das edições.

A segunda mostra sua frustração com crimes em Smallville, na terceira ele acaba na festa de aniversário de Bruce Wayne e percebe como há injustiças no mundo, e na mais recente, conhece Lois Lane. Até agora, a palavra Superman nem foi dita e o foco tem sido em momentos que servem como base para a personalidade de Kent e representam o que o torna tão fascinante para o roteirista. Landis explica melhor:

“Meu fascínio com o personagem do Superman vem da ideia que ele é não é arquétipo, mas sim um cara numa roupa. Porque, no fim das contas, Clark Kent é o que realmente me interessa como escritor; quem é o cara, por que ele faz o que faz, e o que motiva ele. Eu tenho uma reverência tremenda pelo compromisso desse homem fictício com a bondade; eu amo que o poder absoluto não corrompeu ele, mas sim absolveu ele da loucura e medo que nos roubam da bondade e nos transformam em animais selvagens.”

Todas as histórias de American Alien têm isso no coração. Elas não tratam o Superman como um alter-ego ou a verdadeira personalidade de Clark Kent, mas apenas Clark Kent usando uma capa. Elas não tratam Clark como um humano que se descobriu alien, mas como um alien que cresceu como humano e rapidamente descobriu que podia derrubar as coisas com suas mãos. Ele não tem um momento mega dramático na vida, seus pais não morrem um beco, seu tio não é assassinado por sua culpa. American Alien mostra que se tornar o Superman foi simplesmente a escolha mais lógica para Clark.

Os "finais" de cada edição com pontas soltas é um diferencial interessante porque põe o leitor para imaginar coisas do que podem vir dali pra frente... Os artistas escolhidos são muito bons. Gostei da história que tem o Tommy Lee Edwards e achei a arte dele ali bem maneira (curto o traço dele rs). O Jock mesmo estando largado consegue narrar e dar expressão aos personagens de forma genial, aliás, o quebra pau que ele fez com um personagem "inusitado" (leia) é MUITO FODA e um dos pontos que achei bem legais em American Alien. Enfim, gibi bem maneiro que recomendo bastante.


Wytches



Meu interesse em ler Wytches não foi pelo Scott Snyder e sim pelo gênero da HQ e por ser um trabalho que é extremamente pessoal dele. Aliás, os posfácios de cada edição que o Snyder escreveu são mais legais do que a própria HQ em si, pois lá ele descreve as motivações de ter escrito a obra, fatos reais da vida dele, etc, ou seja, coisas interessantes. Já Wytches, cara, achei bem mal desenvolvida. Mesmo com as explicações do Snyder das bruxas serem daquele jeito, o Jock falhou em ilustrar e transmitir as tensões necessárias, desenhando-as confusas e parecendo estar com muita má vontade. As explicações são confusas (ou nem há) e os flashbacks de histórias do pai com a filha não fizeram tanto sentido pra mim. O final achei muitíssimo ruim, péssimo mesmo. E de novo em relação a arte, o Jock é um dos desenhistas que admiro bastante, mas as retículas simplesmente em TODAS as páginas e usadas de maneira UNIFORME deixaram o visual bem cansativo. Ainda bem que o próprio Snyder disse que não foi a intenção dele vender zilhões de exemplares desse trabalho dele.


Unfollow, Vol.1: 140 Tipos



Baita surpresa. Peguei pra ler essa HQ sem expectativa alguma, com “má vontade” e felizmente fui pego de surpresa. A arte nas primeiras páginas do Michael Dowling são meio esquisitas, mas rapidamente se acostuma e surpreende muito positivamente. A trama é bem contextualizada aqui, demonstrando uns personagens que parecem ser os protagonistas diante o seguinte:

140 PESSOAS. 18 BILHÕES DE DÓLARES. NENHUMA REGRA.

Larry Ferrell inventou uma rede social revolucionária que conecta a vida de milhões de pessoas – e que o tornou um dos homens mais ricos do mundo. Mas o recluso fundador da Headspace está morrendo e decidiu doar a fortuna que acumulou para 140 usuários aleatórios.

Saídos dos mais diversos recantos do globo, os vencedores da maior loteria da história foram levados até a ilha privativa de Ferrel para conhecer os perturbadores termos de sua nova riqueza: os 18 bilhões foram divididos igualmente entre todos, mas, se qualquer um deles morrer, o dinheiro será redistribuído entre os sobreviventes.
E assim começa o último e mais ambicioso projeto de engenharia social de Ferrel, um vasto experimento feito para revelar a verdadeira natureza da humanidade.

E com ele também começa a contagem regressiva da vida de 140 pessoas.

O mistério que ronda a história me deixou curioso. E um dos destaques na HQ foi um diálogo que um personagem (ilusório?) faz com o leitor durante a demonstração de uma cena de assassinato que aconteceu. Nesse momento o Rob Williams questiona os limites, a “razão” e a natureza humana, brincando até mesmo com a Disney.
Parece que serão três volumes no total, restando agora dois. Acompanharei fácil.


Novo Super-Man



Pontos positivos: arte maneira do Viktor, lembrando até o Greg Capullo nuns quadros e ângulos. Bem divertida. O final deixa uma ponta solta legal despertando a curiosidade do leitor.
Pontos negativos: desenvolvimento rápido dos personagens e da trama. Possui um turbilhão de informação para o leitor digerir tudo aquilo, que é novo.


Pantera Negra Vol. 1



Achei bem confusa, cansativa, cheio de personagens citados e soltos numa narrativa confusa. Mesmo assim fui lendo no piloto automático... e mesmo assim não teve jeito: o desenvolvimento da história também achei ruim, com mudanças bruscas entre contextos e cenários regados de diálogos confusos citando vários nomes de pessoas, lugares, etc, como se tivesse tudo aquilo subentendido ao leitor (tanto que, por exemplo, até mapa de Wakanda botaram no fim da HQ). Não tem como pegar uma sinopse dessa HQ e não querer ler porque a ideia é simplesmente fantástica, mas a execução de tudo achei bem decepcionante. Uma pena. Sinceramente não sei se vou continuar comprando porque desanimou mesmo, foi broxante. A arte também não me agrada (só questão de gosto, entendo quem curte). Outra coisa que me incomodou, por exemplo, foi o fato da mãe do T’challa dizer a ele que ele jamais se entregou verdadeiramente à Wakanda. Mas se é para citar um ponto positivo dessas primeiras edições, cito então as 3-4 últimas páginas... é uma das coisas que chega a despertar uma certa curiosidade em continuar lendo o que vem em diante.

Guerras Secretas - Foi muito útil ter lido novamente, na primeira vez fiquei boiando em vários pontos. Gostei muito até a penúltima edição, mas o desfecho não me agradou. Não pelo que veio após, mas realmente pela forma que fechou a saga.


Homem-Aranha: Potestade - Não me agradou muito, curti o que aconteceu a MJ, mas o resto eu achei meio fraco.


Saga Volume 1 - Achei bem criativo e curti alguns personagens, mas não me cativou tanto, creio pelo fato de esse tipo de história onde fazem tudo pelo filho não me agrada. Acho piegas.


Poder Supremo Volime 1 - Achei legal essa LJ da Marvel.


Steven Rogers Capitão América - Como a saga acabou vou comentar aqui. Li as 19 edições por causa do Império Secreto. A história é boa mas muito enrolada, cada edição poderia ter umas 6 ou 7 páginas, isso torna a HQ meio maçante mas não pela falta de qualidade apenas por ser muito devagar.

Thor O Deus do Trovão - O Amaldiçoado



Li esse 3º encadernado de Thor do Aaron. O jeito com que o Jason Aaron conta a história do Thor formando a Liga dos Reinos e viajando pelos nove mundos a fora em busca do Malekith achei fantástico. A primeira página já é sensacional e a trama prende do início ao fim, tanto que fiz questão de terminar numa tacada só. É genial como o Aaron põe a narrativa sobre cada um dos mundos, contextualizando os cenários e cada uma das passagens da história, o que coloca o leitor num ritmo gostoso de se ler. Os diálogos são sensacionais e divertidíssimos. Os sentimentos do Thor onde ele fala consigo mesmo (com o martelo na realidade) sobre sua frustração e "fracasso" por não conseguir sanar conflitos entre os membros da Liga dos Deuses é bem legal. Há vários outros pontos memoráveis e divertidos na história, como outro exemplo, os nomes dos alimentos e dos personagens dos nove mundos, assim como tratamento entre eles.
Mas, cito agora um ponto negativo que me incomodou bastante: a arte. Irreconhecivelmente desastrosa e horrível essa arte do Ron Garney. Uma pena.
Não sei, mas acho que gostei até mais desse arco do que o anterior, volume 2, Bomba Divina.
Recomendo bastante. E lá vou eu para o quarto e último volume.

Thor: O Deus do Trovão - Os Últimos Dias de Midgard



Devo ter demorado três vezes mais o tempo para ler esse volume de Thor do Ribic. Justamente porque é absurda de linda e maravilhosa a arte desse desenhista. O cara não desenha, faz obra de arte. E pra cada página, cada quadro. Incrível. Então acabei babando cada detalhe. Não tem jeito, a arte do Ribic é contemplativa rsrsrs.
A trama não tem nada de mais. A arte sem dúvida ajuda em grudar o leitor nas páginas. Apesar de nada mirabolante, a história é legal e de certa forma faz uma crítica à exploração e ambição doentia do ser humano, embora eu ache meio forçado as motivações e “objetivos” do vilão. Junto a isso, o jeito com que o Aaron faz a deixa para o surgimento da Thor Jane achei muito bom. Ponto positivo também para a última edição do volume que conta a origem do Malekith desenhado pelo R.M Guéra.
O que Aaron faz com Thor é sensacional. Como diz numa chamada da ComicVine na capa do volume 3, “Jasoin Aaron provavelmente nasceu para escrever Thor”. Concordo.

Fiquei os últimos dois dias lendo isso. Achei uns TPBs na Romênia que iam até a edição 29 e a partir daí cacei as outras edições até chegar na mais recente, a 34, lançada em Agosto.
E rapaaaaaaz...
É uma das coisas mais legais que eu já li. Eu fico impressionado com o Hickman, de verdade. E esta série dele na Image só me faz pensar em como ele era limitado editorialmente na Marvel. Eu fui cativado a tal ponto pela história, que eu não conseguia mais parar de ler. Virou a minha série favorita e agora eu quero conferir The Manhattan Projects e Black Monday Murders, dele também.

Amo essa série. Pena que o Hickman está muito atrasado nas entregas.

Cara, eu já estou planejando comprar os encadernados a partir do mês que vem pela Amazon. Tá 116 pratas, capa dura, 504 páginas. Pega as edições 1-15. O segundo tá mais caro, aparece por 167 pratas.
A última edição saiu em Agosto e a próxima está agendada para Outubro. Espero que não atrase.

Spoiler:

Se ainda não comprou, aproveita aí, Zell! Frete grátis!

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East of West é uma coisa que tá anotada faz um tempo pra baixar e iniciar leitura. Se eu gostar tanto assim como vocês, e se o tipo de leitura (linguagem) ajudar, corro atrás dos books gringos também rs.

Será que falta pouca coisa pra terminar hein? Porque Lazarus por exemplo praticamente já esqueci o que li haha.

Agosto agora (2017) veio a edição #34. Foda que essas séries boas terminam normalmente lá pela edição 60 mais ou menos rs.

Saga já desisti de ter expectativa pra terminar.

Kill or be Killed do Brubaker gostei do começo e achei promissor.

Southern Bastards é uma série que quando li as edições dos primeiros TPs me apaixonei. Tenho que retomar. Mas, cai no mesmo problema de sempre: você ter que se contextualizar e se ambientar com a história de novo, etc. Outcast idem, apesar dessa ser mais de boa.

A Image é a melhor editora de quadrinhos há tempos. Trata-se de um leque de artistas, criatividade, variedade, liberdade, ousadia e qualidade absurdo! Vida longa a Image.

Sei que ultimamente é inegável que as publicações de quadrinhos no Brasil melhoraram consideravelmente, mas ainda acho que coisas da Image estão meio largadas e arrastadas. Os caras parecem não saber que tem "tesouros" na mão. Não faz o menor sentido Southern Bastards não estar sendo publicado aqui, nem East West com os elogios unânimes, ambos títulos com diversas premiações Eisner, entre outros títulos da Image.

Ah! E eu havia lido até a edição 8 mais ou menos de Velvet. Agora estou relendo tudo, porque né, a cabeça não recorda rs. E finalmente ler até o fim (edição 15) tenho certeza que será mais 'produtivo', mais legal.

Image tinha que ter um tratamento muito melhor no Brasil. Essa periodicidade e formato que a Devir adota não me anima em comprar nada.

Devir é foda, sempre foi. Preço absurdo e sem confiança nenhuma que vai continuar lançando qualquer coisa.

Império Secreto - Estava gostando muito da saga até a edição 7, a 8 eu já não gostei tanto e as duas últimas foram bem fracas. Uma pena terem colocado fatos muito importantes na revista do Capitão e não na saga principal. Infelizmente estragaram uma saga que estava muito boa, principalmente com um final tão ridículo.


Cavaleiro das Trevas 3 - Os desenhos dessa HQ são bem ruins, chega a desanimar. A história até a edição 8 é sempre morna, não consegue passar disso e essa última edição melhora um pouco mas mesmo assim não chega a ficar muito boa. Pra mim é um caça níquel, nada além disso essa HQ.


Superman: Alienígena Americano - Gostei de algumas edições e de outras nem tanto. No geral é uma HQ legal e boa, mas eu esperava mais.


X-Men: O Cisma - Gostei da trama e dos conflitos entre Wolverine e Ciclope. Pra mim esse tipo de história é a melhor forma de retratarem os mutunas, como uns "coitados" perseguidos.


Batman e Hera Venenosa: Sombras Projetadas - Como sempre eu acabo por ler essas HQs dos inimigos do morcego. E como quase sempre acho legal o começo e depois vai ficando fraca até acabar e eu ficar pensando pra que fiz isso novamente.

One-Punch Man

Dizer que é uma das melhores obras em publicação (ou pelo menos, uma das mais divertidas) é chover no molhado. Só que aqui sai um pouco o humor pastelão e as coisas começam a ficar um pouco mais sérias...até mesmo com a chegada de um personagem que promete crescer em importância e se tornar um grande vilão.
Continuo acompanhando e gostando muito.

Chegou esses dias Moby Dick do Chabouté e digo uma coisa: tá linda demais!

Pipoca e Nanquim arrebentando.

Alguém aí recomenda Birthright, da Image?
Fiquei bastante empolgado com East of West e fiquei com vontade de conhecer mais títulos da editora.

Red Fenix escreveu:Fiquei bastante empolgado com East of West e fiquei com vontade de conhecer mais títulos da editora.

Image? Cara, de novo, melhor editora atualmente rsrsrs.

Mas, em relação ao título aí, não li ainda não. Estou anotando umas coisas que estou lendo e quero ler e depois posto aqui. A anotação é justamente porque estava me "perdendo" nas leituras, de tanta coisa pra ler... irreal. Tenso acompanhar "tudo". Mas adianto que estou pegando até que bastante coisa da Image.

E ah!! East of West achei bem isso tudo mesmo, nossa, coisa malucona sensacional! hahaha Depois posto algo a respeito também, a impressão/opinião que tive.

Pois é, fills. Vou botar Unfollow na minha lista também, agora que li melhor a sua descrição lá em cima.

Red Fenix escreveu:Pois é, fills. Vou botar Unfollow na minha lista também, agora que li melhor a sua descrição lá em cima.

Opa! Show! Confere também Hinterkind (comentei no tópico descontinuado e li por sugestão/recomendação do Broo). Também recomendo dar uma chance.

Últimas leituras.

Batgirl renascimento, edições que abordam os dois primeiros arcos nos dois primeiros TPs.
Batgirl Vol. 1: Beyond Burnside
Batgirl Vol. 2: Son of Penguin



Curti bastante e achei muito divertido. Sou meio que um fã do Rafael Albuquerque e gostei da arte dele mesmo aparentemente corrida. É bem interessante o fato de abordar questões sociais atuais. E sem dúvida vou comprar quando a Panini puser os volumes na banca (até qual volume eu não sei). Pegarei pela arte do Albuquerque e para deixar para a filha ler quando tiver na faixa etária hahaha (não li as outras concorrentes mas parece que fez jus estar ali na briga por "Best Publication for Teens, ages 13-17" do Eisner 2017).


Flash Vol.1 (renascimento)



Folheando inicialmente, antes de ler, tinha achado a arte ruim. Mas depois durante a leitura eu curti e fiquei boquiaberto, por exemplo, como o tal Carmine Di Giandomenico consegue dar vida e uma dinâmica tão foda nas corridas do Flash. A trama é divertida -- aliás, tudo que tenho lido de Rebirth está bem divertido e legal -- apesar do final eu ter achado meio bobo. O interessante é que depois fiquei me perguntando por que gostei da HQ do Flash, pela diversão, arte e etc, mesmo com uns momentos "bobos", mas simplesmente não consigo assistir a série de TV.


Velvet



Eu tinha lido até a edição 7-8 mais ou menos (são 15 edições). Mas resolvi finalmente reler tudo até o final, a série toda continuamente (gostaria até que fosse numa tacada só mas o tempo não deixa rs). Até agora das coisas que li do Steve Epting, essa foi a mais sensacional e absurdamente linda e caprichada dele. Deve-se ter um pouco de paciência pra ler isso que o Brubaker escreve, mas compensa, pois as conspirações, traições, cenas de ação, coisas inesperadas que acontecem e o jeito com que a protagonista espiã Velvet te cativa é muito legal. O final pode ser até meio que previsível (não achei tanto) ou clichê pra alguns (também não achei), mas vale conferir pra tirar sua conclusão porque o saldo é positivo.


East of West The Apocalypse: Year One (edições #1-15)



Puta que pariu. Leiam isso, leiam, leiam, leiam, LEIAM isso. Eu demorei pra engrenar na história, me contextualizar na trama e entender algumas coisas, que até agora não entendi muito bem algumas coisas mesmo após essas 15 edições lidas mas enfim hahaha. Fiquei aliviado em saber que não foi só eu quem demorou pra entrar na pilha da série. Mas minha curiosidade foi superior a tudo e o resultado foi bem compensador.
Fora essa série, eu não lembro de ter lido coisa desse Nick Dragotta. Em East of West esse Nick Dragotta arrebenta, que artista MONSTRO, arte impecável e com expressões sensacionais aos personagens, com uma narrativa que achei bem foda e ambientação simplista e espetacular ao mesmo tempo.
Eu não tenho nem mais palavras pra descrever. É o tipo de série que mereceria até um tópico próprio pra galera que leu debater tanta criatividade e maluquice numa ficção só, regada de questões políticas, geopolíticas e sociais, num estilo faroeste romance futurista. Há cenas memoráveis em que você solta um PUTA QUE PARIU alto (ou gostaria de soltar) ao se deparar com elas: relação entre filha e pai e o desfecho entre eles, tratamento dado ao povo por uma "presidenta", as próprias páginas finais dessa coletânea "ano um", entre outras.
Se é para deixar um ponto negativo, resmungo aqui em relação ao modo com que o Hickman escreve diálogos entre uns personagens, onde ele dá uma volta do cacete pra dizer uma coisa simples. Isso umas vezes me irrita e fez até eu ler trechos do quadrinho mais de uma vez pra entender melhor. Mas, né, vai que isso seja um ponto positivo e "genial" do autor né haha.

Também de Hickman, East of West conta a história de “Morte”, em uma trama de ficção-cientifica com um ar de “bang-bang” dos anos 50 e um futuro distópico. Parece que nada disso faz muito sentido, porém ao ler, tudo se junta de uma maneira fantástica. Na trama a Morte busca vingança por todas as pessoas que o traíram e assassinaram sua esposa.
Na trama, aparecem os outros três cavaleiros do Apocalipse, no corpo de crianças, que estão tentando eliminá-lo. Já que a Morte os abandonou e acabou com os planos deles de destruírem o mundo. East of West é, definitivamente, uma história estranha, mas também é muito boa!

Jessica Jones Vol.1: Uncaged!



Li o primeiro arco, 6 primeiras edições e achei muito foda. Realmente o Bendis voltou chutando bundas a modo "Alias". Diálogos bem legais e condução competente do Gaydos. Acho que tomei uns spoilers sobre coisas que aconteceram em Guerras Secretas ou Guerra Civil 2, mas to de boa, não compromete nada e muito menos deixa a história ruim ou sem sentido. Ah! E eu nem sei por que a Jessica estava presa (se alguém souber e puder dizer), nem isso compromete em nada, pra você ver como o Bendis é um ninja-mestre-genial-dos-magos.

fills escreveu:Últimas leituras.

Batgirl renascimento, edições que abordam os dois primeiros arcos nos dois primeiros TPs.
Batgirl Vol. 1: Beyond Burnside
Batgirl Vol. 2: Son of Penguin

É daquelas histórinhas de adolescente ou dá pra acompanhar de boa?

Smith escreveu:

fills escreveu:Últimas leituras.

Batgirl renascimento, edições que abordam os dois primeiros arcos nos dois primeiros TPs.
Batgirl Vol. 1: Beyond Burnside
Batgirl Vol. 2: Son of Penguin

É daquelas histórinhas de adolescente ou dá pra acompanhar de boa?

Olha, se a HQ concorreu ao prêmio Eisner em "Best Publication for Teens" (13 a 17 anos), então... né. rs
Trata-se de uma leitura leve, cara. E diverte. Até o Rica que é chato achou legal... rs
Com disse, o interessante é que a Hope Larson aborda questões sociais atuais: rede social, discriminação, minorias, casamento entre lésbicas onde elas ficam no desejo, dilema e obstáculos de se ter um filho, etc.
Eu comecei a ler por causa do Rafael Albuquerque que sou fã, então quanto a arte sou suspeito falar. A arte do segundo arco também é muito legal, do Christian Wildgoose.
Se você gosta de Campeões (ainda não li mas muita gente elogia), Ms Marvel, Superman Xingling, outras coisas, então provavelmente achará legal também essa Batgirl da Hope Larson.

fills escreveu:Ah! E eu nem sei por que a Jessica estava presa (se alguém souber e puder dizer), nem isso compromete em nada, pra você ver como o Bendis é um ninja-mestre-genial-dos-magos.

Aguenta que isso é explicado.

Chegou hoje da Amazon

Mais barato do que as da DEVIR?